Débora Camilo expõe a farsa da Educação inclusiva em Santos
Recebemos diversas denúncias sobre a educação inclusiva na cidade. Os relatos apontam que não há número adequado de profissionais para atender todas as crianças com deficiência.
A própria representação da Secretaria de Educação admitiu em audiência pública a insuficiência de profissionais de apoio e mediadoras. Mas ainda não foram tomadas medidas para solucionar a questão.
O que muitas famílias estão relatando é que as escolas estão simplesmente pedindo para que as famílias não levem seus filhos para a escola enquanto não houver número suficiente de profissionais. As famílias são compelidas a seguir a orientação, tendo em vista que não podem confiar na segurança de seus filhos sem profissionais para atendê-los, mas nem todo mundo tem essa opção.
O que está acontecendo é uma afronta ao direito à educação para pessoas com deficiência, já estamos em abril e muitas escolas ainda não têm profissionais para atender alunos de inclusão.
É direito de todas as pessoas o acesso à educação e a educação inclusiva, que considere todas as condições das pessoas com deficiência. É papel do Estado e dos poderes públicos garantir o acesso e a permanência das crianças e adolescentes na escola.
Por este motivo, questionamos o executivo novamente sobre a previsão para contratação de novos profissionais para atender a demanda do Município e sobre a orientação para que as famílias não levem as crianças para escola enquanto não houver mediador ou profissional de apoio. Segundo a Sedesp, haverá aditamento do contrato para a contratação de novos profissionais de apoio. Estaremos fiscalizando para ver se realmente a demanda será suprida.
Vamos continuar lutando para que Santos seja de fato uma cidade educadora e inclusiva, já que isso é falsamente divulgado pelo executivo.